top of page
Buscar
  • Foto do escritorMariana Bravo

Por que fazer um Planejamento Sucessório?


No último post refletimos sobre o conceito de Planejamento Sucessório e as nuances do método. Se seguíssemos a linha tradicional de ensino, o post de hoje deveria falar sobre as “vantagens do Planejamento Sucessório”, mas, aqui, faremos diferente.


Acredito que trazer uma lista com frases afirmativas do que usualmente é considerado como vantagem ou desvantagem do Planejamento pode dar a falsa ideia de que somente devemos organizar o patrimônio se alguma dessas afirmativas pré estabelecidas (vantagens) são compatíveis com o nosso íntimo. Logo, na hipótese de nenhum item se encaixar na minha vida, fazer um planejamento não terá serventia.


Cada indivíduo é único, cada família é única. O que pode ser uma vantagem para mim, pode não ser para você, querido leitor.

Por isso, ao invés de trabalhar a reflexão “de fora para dentro” proponho refletirmos “de dentro para fora”. Em outras palavras, conversaremos sobre escolhas.


Sim, escolhas.


Todos os dias somos obrigados, consciente ou inconscientemente, a tomar decisões: se iremos ao trabalho, o que iremos comer, se manteremos um relacionamento… E, como toda decisão, existem causas e consequências, isto é, o que nos leva a ter que tomar uma posição e o que ela acarretará em nossas vidas.

No Direito não é diferente.


A nossa vida, tanto individual quanto coletiva, é regida por leis. Contudo, as leis não nos transformam em robôs. O Estado - mesmo que de forma limitadora - respeita o livre-arbítrio.

Esse livre-arbítrio, esse poder de escolha, em jurisdiquês pode ser traduzido como a autonomia da vontade.


Pois bem. Se nossa vida é regida por leis e ao mesmo tempo possuímos a capacidade de realizar escolhas, devemos fazê-lo. E se não escolhemos, quem tomará a decisão? O Estado! Ainda, como dito acima, cada decisão tem causas e consequências.


E o que isso tem a ver com fazer um Planejamento Sucessório ou não?

Vimos no primeiro post que o Planejamento tem dois pilares: a prevenção e a organização. Tais pilares são trabalhados dentro do campo que o Estado nos dá para…. fazer escolhas!


Exemplos práticos:


Situação 1 - Dona Baratinha

Situação 2 - O Poderoso Chefão

Situação 3 - A família Lannister


Conclusão

Ao assumir uma atitude passiva, escolhemos deixar o Estado reger a forma como a nossa vida e nosso patrimônio serão geridos. Por outro lado, a escolha por uma postura ativa nos permite organizar e estruturar tanto a nossa vida quanto o nosso patrimônio conforme nossos desejos. E é aqui que conseguimos enxergar as vantagens do Planejamento no caso concreto.


Dúvidas, sugestões, comentários? É só entrar em contato.


Até breve!


PS: Quer saber mais sobre como o cônjuge e o companheiro recebem herança? Clique aqui

50 visualizações0 comentário
bottom of page